Economia brasileira mostra força: PIB deve crescer mesmo com aumento de tarifas dos EUA

Apesar do chamado “tarifaço” — a decisão dos Estados Unidos de aplicar uma alíquota de 50% sobre produtos brasileiros — o cenário econômico não é tão sombrio como parece. Dados recentes indicam que o PIB brasileiro segue firme na perspectiva de crescimento, o que traz bons sinais para os trabalhadores, especialmente os metalúrgicos.

PIB protegido mesmo com tarifas pesadas

O Ministério da Fazenda elevou sua previsão de crescimento do PIB para 2,5% em 2025, acima dos 2,4% estimados em maio. O impacto das tarifas é considerado pouco significativo, já que muitos produtos exportados aos EUA são básicos e podem ser redirecionados a outros mercados. Ainda assim, setores da indústria de transformação, como a metalurgia, podem sentir efeitos mais diretos.

Estudos apontam que o impacto pode ser limitado, com estimativa de queda de até 0,6 ponto percentual no PIB, justamente porque 45% dos produtos exportados para os EUA estão isentos das novas alíquotas.

Outros cenários e perspectivas

Embora o impacto direto das tarifas sobre o PIB seja reduzido, instituições como o FMI alertam que adicionais altas tarifárias podem gerar um desaquecimento mais significativo da atividade econômica. Atualmente, a estimativa do Fundo aponta crescimento de 2,3% para o PIB em 2025, mas destaca o risco de desaceleração caso as tensões comerciais se intensifiquem.

O que isso significa para os metalúrgicos da Bahia

  • Proteção do emprego e da renda: Um PIB em crescimento ajuda a fortalecer a capacidade negociadora do sindicato nas campanhas salariais e manutenção de direitos.
  • Indústria resiste: Mesmo com dificuldades, a previsão de crescimento econômico sustenta expectativas positivas para a recuperação produtiva.
  • Alerta para mobilização: Setores específicos, como o metalúrgico, devem ficar atentos às negociações e buscar estratégias de diversificação para reduzir vulnerabilidades.

Fontes: