Metalúrgicos da CELIGA aprovam prazo para regularização de pendências; Categoria permanece em estado de alerta

O Sindicato dos Metalúrgicos da Bahia (STIM/BA) segue firme na defesa dos direitos dos trabalhadores da CELIGA – Manutenção Elétrica Ltda, empresa prestadora de serviços da Embasa. Após sucessivas tentativas de negociação sem avanços concretos, a categoria realizou assembleia no dia 15 de dezembro, onde foram deliberados importantes encaminhamentos diante das irregularidades praticadas pela empresa.

A mobilização é resultado direto da notificação encaminhada pelo STIM/BA em 9 de dezembro, alertando a empresa sobre a possibilidade de paralisação das atividades em até 48 horas caso não houvesse resposta às reivindicações dos trabalhadores. Entre os principais problemas denunciados estão:

  • Ausência de reajuste da 1ª parcela do 13º salário;

  • Falta de pagamento do reajuste salarial com retroativo;

  • Atrasos no vale-transporte e no vale-alimentação;

  • Não implementação do plano de saúde;

  • Pendências no pagamento de verbas rescisórias;

  • Descumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho.

Em resposta à notificação sindical, a CELIGA encaminhou ofício ao STIM/BA afirmando que estaria adotando providências para regularizar parte das pendências, prometendo aplicar reajustes e normalizar benefícios na folha seguinte. Apesar disso, a categoria avaliou que as respostas apresentadas não garantem segurança nem efetividade, uma vez que os problemas se repetem e os direitos seguem sendo desrespeitados.

Deliberação da assembleia do dia 15

Reunidos em assembleia no dia 15 de dezembro de 2025, os trabalhadores da CELIGA, sob coordenação do STIM/BA, deliberaram conceder à empresa um prazo de 15 dias para o atendimento integral da pauta de reivindicações. A decisão foi aprovada coletivamente e registrada em ata.

Ficou definido que, caso a empresa não cumpra as obrigações dentro do prazo estabelecido, os trabalhadores estão autorizados a deflagrar paralisação das atividades e greve, como forma legítima de pressionar pelo respeito aos direitos trabalhistas e à Convenção Coletiva da categoria.

O presidente do STIM/BA, Adson Batista, reforçou que o sindicato continuará acompanhando de perto a situação e não medirá esforços para garantir que os direitos dos metalúrgicos sejam respeitados. “A decisão do dia 15 expressa a unidade e a disposição de luta da categoria. O sindicato seguirá vigilante e ao lado dos trabalhadores”, destacou.

O STIM/BA reafirma seu compromisso com a organização, a mobilização e a defesa intransigente dos direitos da categoria metalúrgica em todo o estado da Bahia.