Trabalhadores da TUBONEWS Aprovam Paralisação em Caso de Não Atendimento às Reivindicações
Na manhã do dia 29 de maio de 2024, às 07h30, foi realizada uma assembleia crucial com os trabalhadores da TUBONEWS Construção e Montagem LTDA, prestadora de serviços da EMBASA – Empresa Baiana de Água e Saneamento. O evento, promovido pelo Sindicato dos Metalúrgicos da Bahia (STIM/BAHIA), contou com a presença do presidente do sindicato, Adson Batista de Souza, e dos diretores Matias Batista de Souza e Silvana Jesus dos Santos.
Durante a assembleia, foi reafirmada a proposta discutida em uma mediação anterior no Ministério Público do Trabalho. Os trabalhadores aprovaram a proposta relacionada à jornada de trabalho, que foi devidamente levada à categoria e aprovada.
No entanto, a questão do plano de saúde gerou um ponto de controvérsia significativo. Apesar de ter sido um tópico fora do objeto da mediação inicial, a negociação entre o sindicato e a empresa se complicou quando a TUBONEWS tomou medidas unilaterais. Sem qualquer comunicação prévia ao sindicato, a empresa rescindiu imotivadamente o contrato de assistência médica com a operadora HAPVIDA. Esta decisão ignorou a aprovação anterior da categoria, que havia sido realizada em assembleia no dia 1º de março de 2024, para manter o plano de saúde nos termos vigentes enquanto as negociações estavam em andamento.
A proposta da HAPVIDA incluía um reajuste inferior ao inicialmente proposto de 40%, oferecendo um reajuste de 15% ou 9,63% com inclusão de coparticipação em consultas e exames. Contudo, a rescisão unilateral do contrato pela TUBONEWS, sem comunicação ao sindicato ou aos trabalhadores, representou uma involução no processo de negociação.
Diante desta situação, até o momento, não foi celebrado um acordo coletivo de trabalho devido à pendência da questão do plano de saúde. Desde fevereiro de 2024, os trabalhadores já aprovaram um estado de paralisação.
Na assembleia do dia 29 de maio, os trabalhadores aprovaram a realização de uma paralisação caso a empresa não mantenha o plano de saúde HAPVIDA, com um reajuste de 15% sem coparticipação. Além disso, solicitaram a restituição da diferença percentual do reajuste de 40% aplicado pela empresa na folha de pagamento dos trabalhadores.
Foi comunicado que, no prazo de 15 dias, caso a empresa não avance nas tratativas, o sindicato realizará uma paralisação das atividades. Este movimento visa assegurar que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados e que a negociação avance de forma justa e transparente.
O STIM/BAHIA permanece firme na defesa dos interesses dos trabalhadores, destacando a importância de um diálogo aberto e uma negociação justa para alcançar um acordo que beneficie todas as partes envolvidas.